A MK Editora acaba de lançar o livro do Pr. Luciano Manga, Meus Dias no Oficina G3. A obra revela detalhes do período em que Manga integrou uma das mais expressivas banda de rock gospel do país como vocalista. O livro pode ser considerado um registro histórico do grupo. O autor aborda nas 105 páginas a explosão da música como ferramenta de evangelização, que teve o Oficina G3 como um dos protagonistas.
O livro relata episódios curiosos da banda que tem mais de 20 anos de estrada. Pra quem curte viajar no tempo, as fotos são muito atrativas e mostram flashes de momentos vividos por Manga ao lado dos integrantes do grupo. Desde o início de tudo – na Igreja Cristo Salva, conhecida como “do Tio Cássio” no chamado G3 (Grupo 3) – até os últimos dias em que o autor foi integrante da banda.
Estão lá descritas as viagens, entre elas Uruguai, Argentina e Estados Unidos, testemunhos, uma reflexão sobre influências e mudanças, uma lembrança do skate no palco, da aventura de “mosh” (saltar no meio da platéia durante os show) que quase acabou no hospital, entre muitas outras histórias. O tema preconceito ganhou um capítulo do livro. Lá, Manga defende sua tese e fala de como enfrentou esse desafio em seu ministério.
Separamos abaixo alguns trechos do livro:
“Comecei a pastorear uma igreja da Renascer em Cristo em 1995 e a banda foi junto para lá. O que muita gente não sabe é que o Oficina G3 é quem liderava os momentos de louvor aos domingos e tocava canções que eram cantadas em todas as igrejas Renascer em Cristo, conforme o cd “Renascer Praise”. Não tocávamos as músicas da banda e nem transformávamos tudo em rock´n roll. Por ai se observa o coração de cada um dos integrantes e compromisso com a igreja local”.
“Canções e mais canções começaram a surgir e todas elas eram apresentadas em primeiro lugar nas reuniões de segunda-feira no “Tio Cássio” para depois ser tocadas em outros espaços. Éramos fiéis aos nossos líderes e comunidade que nos dava total liberdade. Não aceitávamos convites para tocar aos domingos, pois entendíamos que tínhamos que servir a nossa comunidade, e isso foi o que, em princípio, muita gente não conseguia entender. Para nós era claro: em primeiro lugar tínhamos um compromisso como grupo de louvor e adoração, tínhamos um líder e entendíamos o princípio de submissão. Domingo dedicávamos à nossa comunidade.”
“O cenário hoje já não é como foi no início. Muita coisa mudou. Alguns utilizam o segmento para ganhar dinheiro, deixando de lado a proposta evangelística que sempre foi a marca do movimento. Acredito que o movimento perdeu a sua força, porém ainda podemos utilizar os princípios que nutriam o movimento e fazer uma música com qualidade, letras que comunicam uma verdade e trazer a tona a paixão pelas vidas e não vê-las apenas como cifrão, como pessoas que consomem o que estamos produzindo. Muitos acabaram se profissionalizando, deixando de lado a paixão e a mensagem radical do Reino de Deus.”
“Algo que sempre foi um valor no Oficina G3 é o respeito, principalmente com aqueles que não entendiam o que estávamos fazendo. Se eles não entendiam, então o melhor era não ir até eles. Não fomos chamados para agredir ninguém. Não fomos chamados para mostrar que somos melhores, e, muito menos, impor o ritmo que gostávamos para aqueles que não gostavam.”
“Atrás desse tom de brincadeira existe uma verdade, pois ele sempre foi dedicado nos estudos, tocava horas com afinco e buscava sempre o aprimoramento. Sempre buscava informações dos novos equipamentos e tinha uma dedicação minuciosa em produzir timbres perfeitos, principalmente nas gravações. Essa dedicação e paixão pela guitarra acabaram produzindo frutos, pois acabou sendo patrocinado por fabricantes de guitarras, cordas e pedais. Todo esse empenho é uma lição para aqueles que pretendem tocar um instrumento e fazer com que o nome do Senhor seja glorificado, pois é isso que Juninho Afram tem feito durante esses anos no oficina G3”.
Realmente o livro é uma leitura histórica para a música gospel no Brasil, além de ter uma narrativa bem leve e tratar de experiências edificantes. Vale a pena adquirir.
Sobre o autor: Luciano Azevedo Kuhn (Manga) é pastor da Vineyard no Rio de Janeiro, faz parte da equipe da Vineyard Music, conferencista internacional e cantor. É casado com Cristina Kuhn (Pita) e pai do Kauê e Lucca.
Por Roberto Azevendo (roberto.silva.azevedo@gmail.com), diretamente para o Super Gospel.
Fonte: Super Gospel
O livro relata episódios curiosos da banda que tem mais de 20 anos de estrada. Pra quem curte viajar no tempo, as fotos são muito atrativas e mostram flashes de momentos vividos por Manga ao lado dos integrantes do grupo. Desde o início de tudo – na Igreja Cristo Salva, conhecida como “do Tio Cássio” no chamado G3 (Grupo 3) – até os últimos dias em que o autor foi integrante da banda.
Estão lá descritas as viagens, entre elas Uruguai, Argentina e Estados Unidos, testemunhos, uma reflexão sobre influências e mudanças, uma lembrança do skate no palco, da aventura de “mosh” (saltar no meio da platéia durante os show) que quase acabou no hospital, entre muitas outras histórias. O tema preconceito ganhou um capítulo do livro. Lá, Manga defende sua tese e fala de como enfrentou esse desafio em seu ministério.
Separamos abaixo alguns trechos do livro:
“Comecei a pastorear uma igreja da Renascer em Cristo em 1995 e a banda foi junto para lá. O que muita gente não sabe é que o Oficina G3 é quem liderava os momentos de louvor aos domingos e tocava canções que eram cantadas em todas as igrejas Renascer em Cristo, conforme o cd “Renascer Praise”. Não tocávamos as músicas da banda e nem transformávamos tudo em rock´n roll. Por ai se observa o coração de cada um dos integrantes e compromisso com a igreja local”.
“Canções e mais canções começaram a surgir e todas elas eram apresentadas em primeiro lugar nas reuniões de segunda-feira no “Tio Cássio” para depois ser tocadas em outros espaços. Éramos fiéis aos nossos líderes e comunidade que nos dava total liberdade. Não aceitávamos convites para tocar aos domingos, pois entendíamos que tínhamos que servir a nossa comunidade, e isso foi o que, em princípio, muita gente não conseguia entender. Para nós era claro: em primeiro lugar tínhamos um compromisso como grupo de louvor e adoração, tínhamos um líder e entendíamos o princípio de submissão. Domingo dedicávamos à nossa comunidade.”
“O cenário hoje já não é como foi no início. Muita coisa mudou. Alguns utilizam o segmento para ganhar dinheiro, deixando de lado a proposta evangelística que sempre foi a marca do movimento. Acredito que o movimento perdeu a sua força, porém ainda podemos utilizar os princípios que nutriam o movimento e fazer uma música com qualidade, letras que comunicam uma verdade e trazer a tona a paixão pelas vidas e não vê-las apenas como cifrão, como pessoas que consomem o que estamos produzindo. Muitos acabaram se profissionalizando, deixando de lado a paixão e a mensagem radical do Reino de Deus.”
“Algo que sempre foi um valor no Oficina G3 é o respeito, principalmente com aqueles que não entendiam o que estávamos fazendo. Se eles não entendiam, então o melhor era não ir até eles. Não fomos chamados para agredir ninguém. Não fomos chamados para mostrar que somos melhores, e, muito menos, impor o ritmo que gostávamos para aqueles que não gostavam.”
“Atrás desse tom de brincadeira existe uma verdade, pois ele sempre foi dedicado nos estudos, tocava horas com afinco e buscava sempre o aprimoramento. Sempre buscava informações dos novos equipamentos e tinha uma dedicação minuciosa em produzir timbres perfeitos, principalmente nas gravações. Essa dedicação e paixão pela guitarra acabaram produzindo frutos, pois acabou sendo patrocinado por fabricantes de guitarras, cordas e pedais. Todo esse empenho é uma lição para aqueles que pretendem tocar um instrumento e fazer com que o nome do Senhor seja glorificado, pois é isso que Juninho Afram tem feito durante esses anos no oficina G3”.
Realmente o livro é uma leitura histórica para a música gospel no Brasil, além de ter uma narrativa bem leve e tratar de experiências edificantes. Vale a pena adquirir.
Sobre o autor: Luciano Azevedo Kuhn (Manga) é pastor da Vineyard no Rio de Janeiro, faz parte da equipe da Vineyard Music, conferencista internacional e cantor. É casado com Cristina Kuhn (Pita) e pai do Kauê e Lucca.
Por Roberto Azevendo (roberto.silva.azevedo@gmail.com), diretamente para o Super Gospel.
Fonte: Super Gospel
Nenhum comentário:
Postar um comentário